terça-feira, 27 de setembro de 2011

Como lidar com o doente no dia-a-dia?


Fonte: Aqui
Quando um Doente chega a casa após um internamento:
Algumas estratégias que podem ajudar algumas famílias a lidar com o doente nesteinício do período estável. Fale com o seu médico sobre quais as melhores estratégias a usar depois de uma crise aguda.
  • Fale lentamente e em tom baixo. Use frases curtas e simples para evitar mal-entendidos. Se for necessário, repita as frases e perguntas, usando as mesmas palavras.
  • Explique o que está a fazer e porquê. Por exemplo, "Estou a arrumar a roupa limpa no teu armário e podes escolher o que quiseres vestir."
  • Organize a sua rotina diária. Seja consistente e quando disser que vai fazer alguma coisa, evite mudar de ideias.
  • Elogie-o frequentemente. Por ex. ao pentear-se após vários dias sem o ter feito, diga-lhe o bem que lhe fica.
  • Reduza a tensão e o stress. Por exemplo, se comer à mesa com o resto da família for um esforço demasiado grande, não o obrigue.
  • Procure estratégias para que tome a medicação, evitando a violência.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Frase de efeito

"Pois vêem-se chamas nos olhos dos moços, mas no olho do ancião vê-se a luz"

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HOMENAGEM AOS IDOSOS

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Frase de efeito

Você não pára de se exercitar porque fica velho… você fica velho porque pára de se exercitar

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dicas para idosos com Doença de Parkinson

  1. Fonte: Aqui
  2. Deixe o caminho livre de obstáculos em casa (tapetes, fios elétricos, entre outros), o treino para ultrapassá-los deve ser aplicado somente em ambiente terapêutico;
  3. Utilize copos de plástico, barbeador elétrico e outros itens domésticos que evitem como que o idoso se machuque ao executar alguma tarefa;
  4. Estimule sua independência! Deixe-o fazer tarefas de casa que não gerem risco à sua saúde, mas que o façam sentir necessário no ambiente familiar;
  5. Dê ritmo e separe as atividades do dia-a-dia em etapas como, por exemplo, sentar e levantar de um sofá ao toque de “1,2,3 levante”, “1,2,3 vamos andar”, “1,2,3 vamos nos sentar”;
  6. Estimule os músculos faciais utilizando canudo na bebida;
  7. Aproveite o tempo em que o idoso está sob a ação da medicação para o Parkinson para caminhar um pouco e realizar outras tarefas que lhe dão prazer.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Frase de efeito

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Como lidar com os sentimentos?


Fonte: Aqui
Reconhecer estes sentimentos e declará-los abertamente num diálogo familiar pode ajudar a aliviar tensões, evitar rupturas e clarificar os papéis de cada um dos membros. Deste modo a família pode tornar-se numa equipa eficiente que poderá apoiar o trabalho dos terapeutas e maximizar o efeito da medicação.
Há alguns conselhos que podem ajudar a viver melhor com a doença mental na família:
  • É importante aceitar que não pode curar esta doença.
  • Não se deve sentir culpado.
  • É normal sentir rancor. Os sentimentos de revolta são naturais, já que esta doença afecta muito o funcionamento familiar.
  • Aceitar a doença mental é tão difícil para quem a sofre, como para a família.
  • É normal que após uma fase de negação, da tristeza e da raiva, surjam sentimentos de aceitação e a compreensão.
  • Não se deve sentir envergonhado pela doença mental de um familiar. É comum encontrar estigmas e preconceitos em qualquer lado, mas isso é apenas um sinal de medo e ignorância.
  • Apesar do doente poder ter comportamentos que considera estranhos, deve compreender que estes resultam da doença, e desse modo não se sentir tão magoado.
  • Deve reconhecer a coragem do doente em lidar com a sua doença.
  • É importante saber que, embora a sintomatologia possa variar ao longo do tempo, a doença persiste.
  • É importante impor limites claros. O facto do seu familiar ter capacidades limitadas, não significa que não se possa esperar mais nada dele.
  • Não deve ter receio em perguntar ao doente se está a pensar magoar-se. O risco de suicídio é real.
  • As necessidades do doente nem sempre estão em primeiro lugar: se você não consegue cuidar de si, também não vai conseguir cuidar do seu familiar.
  • Não deve assumir todas as responsabilidades no tratamento do doente. Procure partilhá-las com mais alguém.
  • Deve ter consciência que não é um profissional. O seu papel é de irmão, filho ou pai/mãe...
  • Não se deve sentir sozinho. Partilhar pensamentos e sentimentos em grupos de auto-ajuda é muito benéfico e enriquecedor.
  • Deve pedir ao médico todas as informações e esclarecimentos sobre a doença que necessite.

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domingo, 18 de setembro de 2011

Alzheimer

 Fonte: Aqui
Sou médico aposentado e professor de medicina. E tenho Alzheimer. Antes do meu diagnóstico, estava familiarizado com a doença, tratando pacientes com Alzheimer durante anos. Mas demorei para suspeitar da minha própria aflição.
Hoje, sabendo que tenho a doença, consegui determinar quando ela começou, há 10 anos, quando estava com 76. Eu presidia um programa mensal de palestras sobre ética médica e conhecia a maior parte dos oradores. Mas, de repente, precisei recorrer ao material que já estava preparado para fazer as apresentações. Comecei então a esquecer nomes, mas nunca as fisionomias. Esses lapsos são comuns em pessoas idosas, de modo que não me preocupei.
Nos anos seguintes, submeti-me a uma cirurgia das coronárias e mais tarde tive dois pequenos derrames cerebrais. Meu neurologista atribuiu os meus problemas a esses derrames, mas minha mente continuou a deteriorar. O golpe final foi há um ano, quando estava recebendo uma menção honrosa no hospital onde trabalhava. Levantei-me para agradecer e não consegui dizer uma palavra sequer.
Minha mulher insistiu para eu consultar um médico. Meu clínico-geral realizou uma série de testes de memória em seu consultório e pediu depois uma tomografia PET, que diagnostica a doença com 95% de precisão. Comecei a ser medicado com donepezila, que tem muitos efeitos colaterais. Eu me ressenti de dois deles: diarreia e perda de apetite. Meu médico insistiu para eu continuar. Os efeitos colaterais desapareceram e comecei a tomar mais um medicamento, memantina. Esses remédios, em muitos pacientes, não surtem nenhum efeito. Fui um dos raros felizardos.
Em dois meses, senti-me muito melhor e hoje quase voltei ao normal. Demoramos muito tempo para compreender essa doença desde que Alois Alzheimer, médico alemão, estabeleceu os primeiros elos, no início do século 20, entre a demência e a presença de placas e emaranhados de material desconhecido.

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sábado, 17 de setembro de 2011

Poesia Natureza

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fases de Efeito

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Os dez mandamentos do amor ao idoso

 Fonte: Aqui


I – Deixa-o falar - Porque do passado ele tem muito a contar. Coisas verdadeiras e outras nem tanto, mas todas úteis aos espíritos ainda em formação.
II – Deixa-o vencer nas discussões - E não fiques a lembrar a todo instante que suas idéias estão superadas. Ele precisa sentir-se seguro de si mesmo.
III – Deixa-o visitar seus velhos amigos - entreter-se com seus camaradas, porque é dessa maneira que ele consegue reviver os tempos idos.
IV – Deixa-o contar histórias demoradas - ou, muitas vezes, repetidas, porque ele precisa provar a si mesmo que os outros gostam de sua companhia.
V – Deixa-o viver entre as coisas que amou - e que sempre recorda, porque ele já sofre ao sentir que, aos poucos, vai sendo abandonado pela vida.
VI – Deixa-o reclamar, mesmo quando está sem razão –  porque todo ancião, tem direito, como as crianças, à tolerância e à compreensão.
VII – Deixa-o viajar em teu carro –  quando saíres de férias ou nos fins de semana, porque sentirás remorso, se algum tempo depois ele já não estiver aqui para fazer-lhe companhia.
VIII – Deixa-o envelhecer com o mesmo paciente afeto - com que assistes aos teus filhos crescerem, porque em ambos os casos estarás,  demonstrando o mesmo sentimento de amor e proteção.
IX – Deixa-o rezar onde e como queira – porque ele deseja ver sempre a sombra de Deus no resto de estrada que ainda vai percorrer.

X – Deixa-o morrer – entre braços poderosos e amigos, porque o amor dos irmãos é o melhor sinal do amor do Pai que está no céu.
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Nota: “Os dez mandamentos do amor ao idoso” foram redigidos na Itália, por um frade carmelita. A tradução para o português foi feita por um confrade da mesma ordem, residente em Teresópolis, RJ. O texto acima foi revisto por um poeta pernambucano que não quis se identificar. São dele alguns acréscimos ao texto original.

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